O defesa central angolano Bartolomeu Jacinto Quissanga, conhecido como Bastos, entrou para a história ao se tornar o primeiro africano a conquistar a Copa Libertadores. O feito aconteceu no último sábado, 30, quando o Botafogo derrotou o Atlético Mineiro por 3 a 1 no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires.
Embora Bastos não tenha jogado a final devido a uma lesão sofrida na partida anterior contra o Palmeiras, ele acompanhou o time e passou por intensas sessões de fisioterapia. Sua presença foi considerada crucial para o grupo, que celebrou o primeiro título da Libertadores na história do clube carioca.
Mesmo com a expulsão de Gregore logo nos primeiros 36 segundos, o Botafogo mostrou resiliência. Com um futebol eficiente, marcou dois gols no primeiro tempo e garantiu a vitória com mais um gol nos minutos finais, após o Atlético Mineiro reduzir a diferença.
Além de Bastos, outros três jogadores africanos participaram desta edição da Libertadores: Christian Ebere e Blessing Edet, da Nigéria, e David Akologo, do Gana. No ano passado, países como Camarões, Costa do Marfim e Mali também tiveram representantes no torneio.
Comandado pelo técnico português Artur Jorge, o Botafogo vive uma temporada memorável. Líder do Brasileirão com três pontos de vantagem, o time precisa de apenas uma vitória nos dois jogos restantes para conquistar também o título nacional.
Bastos: Um Marco para o Futebol Africano e Mundial
A conquista de Bastos representa um marco importante, destacando o crescimento e a contribuição de jogadores africanos no futebol sul-americano. Sua trajetória continua a inspirar jovens talentos, mostrando que barreiras podem ser superadas com trabalho árduo e determinação.