A direção do Petro de Luanda está preocupado com a demora do processo de nacionalização de Tiago Azulão, avançado brasileiro que joga em Angola há mais de 8 anos.
A procura de nacionalidade angolana já há algum tempo, o clube tricolor activou todas baterias nesta temporada para que o desiderato se concretiza-se, permitindo dessa forma a inscrição de mais um estrangeiro. Mas, segundo as informações apuradas, a delonga do processo verifica-se nas autoridades competentes.
Perante essa situação, Tomás Faria e seu elenco já têm elaborado um outro plano para o regresso de Tiago Azulão aos relvados, que passa em inscreverem o jogador nas competições internacionais, à semelhança do que acontece na BAL.
No entanto, a pretensão só se efectivará caso a morosidade burocrática continue e não se resolva o assunto até a próxima janela de inscrição de atletas no Girabola.
Desde 2016 no emblema tricolor, interrompida apenas na época 2019/20 quando rumou ao Chipre, Tiago Azulão não conta com jogos oficiais na presente temporada, participando apenas do estágio em Portugal onde foi o melhor marcador da equipa com 4 golos.
O ponta de lança brasileiro de 36 anos foi nos últimos anos o abono de família dos petrolíferos, conseguindo o feito de melhor marcador do clube com mais de 100 golos.
Recordemos que, de acordo com os estatutos de competição da FAF, cada clube só pode inscrever 5 jogadores estrangeiros, sendo que o Petro preencheu este número com Pedro Pinto, Soares, Toro, Aparício e Bryan Rochéz.