O City acusou a Premier League de discriminação contra a propriedade do Golfo e também está processando por danos
O Manchester City entrou com uma ação legal contra a Premier League, segundo apuração do Planeta Desportivo na Inglaterra. O clube está desafiando as regras de transações com partes associadas (APT) da Premier League, alegando que são ilegais. Uma audiência de arbitragem privada está marcada para começar na próxima semana.
O City acusou a Premier League de discriminação contra a propriedade do Golfo e também está processando por danos, de acordo com um relatório publicado pela primeira vez pelo jornal The Times. A equipe inglesa é propriedade do Abu Dhabi United Group desde 2008.
As regras ATP da Premier League, originalmente introduzidas em 2021 após a aquisição do Newcastle, apoiada pelos sauditas, foram reforçadas em fevereiro, numa tentativa de regulamentar ainda mais os clubes que assinam acordos de patrocínio com empresas ligadas aos seus proprietários.
Todos os 20 clubes da Premier League foram informados numa reunião em fevereiro que um clube ameaçou iniciar uma ação legal em resposta às regras.
O Manchester City, que tem acordos em vigor com a Etihad Airways, argumenta que os patrocinadores deveriam ter a liberdade de decidir quanto querem pagar, em vez de ter um valor verificado de forma independente como oferecendo um valor justo de mercado. O City, que conquistou os últimos quatro títulos da Premier League, acredita que as regras da liga violam as leis de concorrência.
O City iniciou uma ação legal enquanto se prepara para se defender contra alegações de violação das regras financeiras da Premier League. O clube foi atingido por 115 acusações em fevereiro de 2023, após uma investigação de quatro anos.
A audiência está marcada para começar em novembro e, se for considerado culpado, o City poderá enfrentar punições que incluem multa, dedução de pontos ou expulsão da Premier League. A equipe de Pep Guardiola sagrou-se campeã em seis das últimas sete temporadas.
O City manteve a sua inocência desde que as acusações foram tornadas públicas, com o clube afirmando que será apoiada por um conjunto de provas irrefutáveis